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terça-feira, 10 de maio de 2016

Emoções primárias adaptativas...

Raiva, tristeza, medo...

A base para a famosa inteligência emocional. Aquela que nós não temos Asha. Aquela não deixou você concluir enfermagem. Aquela que não deixou você continuar estudando pra medicina mesmo tendo passado em 36 dos classificaveis sem ter estudado nada. Aquela que some da nossa vida fazendo a gente se sentir burra, um lixo, mesmo tendo passado toda a infância e adolescência recebendo medalhas e prêmios por ser não só o primeiro lugar da sala, mas do Colégio. E diziam que eu era inteligente... nossa... como ela é inteligente. Será que eu era mesmo inteligente? E por que hoje não sou aquilo que sempre diziam que eu seria... e por que isso me envergonha tanto? E os olhares dos ignorantes para a fracassada. Tanto estudo para nada? Não posso aceitar isso. Esse não é o fim. Tanto estudo e vou terminar escrava da minha mente inquieta, ansiosa e que só me sabota?! Não! Não vou aceitar! Deixa eles pensarem... porque eles... eles... os outros... os olhares... os comentários... me afetam tanto? Por que?  Um dia... pode anotar! Isso é uma promessa! Um dia... ainda vou ajudar pessoas como não conseguiram me ajudar... quando mais precisei. Vou sim! Não acredito que tantos votos para que eu fosse abortada e mesmo assim eu ter conseguido nascer tenha servido para nada... não!  Nasci para algo... esse dia vai chegar. E eu vou ajudar crianças que passaram pelo que passei. Vou ajudar adolescentes a não sofrerem como eu sofri. Sim... eu vou ajudar! Esse dia vai chegar!

2 comentários:

  1. Boa Nattasha. É mesmo assim. Força. Em 2010 estive muito doente, muitos não acreditaram na minha recuperação e agora no próximo mês vou apresentar num congresso uma apresentação e organizar um encontro escola-família com os coleguinhas do pimpolho. Beijinhos e muito pensamento positivo.

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  2. Querida Nattasha, eu não sei se vc lerá esse comentário. Escolhi especificamente este post porque de todos que li, esse foi o que mais me descreveu... não sei se sou bipolar, minha psiquiatra me passa remédios como se eu fosse, tomo fluoxetina, venlafaxina e quetiapina, mas ainda não recebi um diagnóstico. Estou no escuro, perdida no meio dessa caminhada e acabei de chegar a uma conclusão, os remédios não me servem de nada,só me robotizam, assim como vc tbm se sentiu em algumas ocasiões, ou talvez o tempo todo, assim como eu. Estou vivendo assim desde 2017, quase desisti da faculdade e todos os dias é uma luta sair da cama pra enfrentar o mundo, as pessoas (principalmente as pessoas) e os compromissos. Sinto que algo me prende, que carrego um fardo grande demais pra suportar sozinha,mas ninguém pode me ajudar a não ser eu mesma. E eu sou a primeira a desistir de mim. Eu era a aluma mais inteligente na infância, passei na Oab de primeira, tirava notas boas no curso dentro dos primeiros semestres, e agora, na reta final, desisti de tentar, de continuar, estou repetindo matérias e adiando meu tal futuro cujo objetivo maior é a independência financeira. e eu simplesmente não sinto vontade de lutar, às vezes eu sinto que no fundo viver essa dor é mais reconfortante que enfrentar de uma vez só os meus medos. mas pq pensamos assim? pq agimos assim e pq nos permitimos tanto a isso ?

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