É estranho pensar que isso é considerado um transtorno. Parece apenas uma simples mania como roer unhas. Para quem pensa que esse transtorno é apenas relacionado aos fios do couro cabeludo, se engana. Pode ser uma vontade incontrolável de arrancar qualquer pelo do corpo. Pode ser pernas, braços, virilha, partes íntimas, sombrancelha e inclusive os fios do cabelo que normalmente são os que ficam mais perceptíveis. É uma vontade engraçada e inexplicável. E durante o ato é até agradável. Mas essa sensação de prazer se mistura como uma angústia e uma sensação de não ter o controle da própria vida. Não ser capaz de tomar uma simples decisão. Quando começo me perco nos pensamentos e não consigo parar. Me perco no tempo. Parece uma vontade maior do que eu. Como se tivesse na verdade um outro eu me controlando. Minha auto-estima piora. Sinto vergonha. Meu foco é cabeça e coxas. Sombrancelha não! Graças! Gratidão! Minha vó colocava uma touca na minha cabeça quando eu era adolescente. Ela se preocupava bastante comigo quando estava no nosso mundo visível. Saudades da dona Fê! Muita saudade dela!
Segundo alguns teóricos, transtornos como bulimia, tricotilomania, depressão, hipomania, ansiedade, tdah, tab, toc, fobia social, uso abusivo de ritalina e álcool me caracterizam. Não posso ser definida por construtos, mas, recebi o diagnóstico de TAB há 12 anos e há 18 anos lido com sofrimentos psíquicos. Conheci 13 psiquiatras ao longo da vida, estou quase PhD em ser cobaia. Quero vencer a mim mesma e contar minha história.
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domingo, 17 de julho de 2016
sexta-feira, 15 de julho de 2016
Chega de tricotil chega de tricotar
Impotência... baixa auto-estima... uma duas três quatro horas se passam...
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